Em meio ao desemprego, Sindigráficos continua atuando em defesa do trabalho e direitos da categoria
Desde o ano passado, vivemos em um cenário em que a crise econômica do país afetou diretamente o mercado de trabalho brasileiro e a renda da população. Com motivos reais, os trabalhadores se mostram preocupados com seu trabalho, visto que no ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego fechou com uma taxa de 8,5%. Neste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada no final de março pelo IBGE, a taxa de desocupação ficou em 9,5% em janeiro deste ano, totalizando 9,6 milhões de pessoas desempregadas, cerca de 2,9 milhões de pessoas a mais em comparação ao mesmo período de 2015.
Neste momento, a figura do sindicato, representante dos trabalhadores, se faz necessária na tentativa de manter os empregos da categoria e continuar, mais do que nunca, lutando pelos direitos dos trabalhadores, ameaçados desde o ano passado, quando as Medidas Provisórias 664 e 665 foram aprovadas pelo Governo Federal, modificando vários benefícios do trabalhador, como seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-doença, por exemplo.
Sempre deixamos claro para a categoria que vamos conseguir passar pela crise e aprender a viver na crise com participação dos gráficos em nossas lutas e mobilização da categoria. O Sindigráficos nasceu, assim como o sindicalismo de maneira geral, como um movimento de lutas e conquistas de direitos e garantias para os trabalhadores.
Neste momento, continuamos trabalhando para que nossa categoria seja valorizada e tenha uma vida digna, buscando maiores salários e boas condições de trabalho.
Álvaro Ferreira da Costa, presidente do Sindicato dos Gráficos de Barueri, Osasco e Região (Sindigráficos)